viernes, 30 de marzo de 2012

Amigas.


Aos 15 anos, nós íamos todas vestidas parecido…
Calças “jeans”, camiseta de algodao, o cabelo comprido, quase o mesmo penteado, o violao, desejos semelhantes...
Olhávamos mais ou menos na mesma direçao, aspirávamos independência, conhecer o mundo adulto, sair de casa...
Entao vieram os anos de faculdade, e os sonhos se diferenciaram um pouco...
Cada uma escolheu o seu caminho e, poco a pouco, nos fomos separando.
Novas idéias, novos amigos, novos sonhos. Maridos, filhos, trabalho.
Passaram os anos.
Desabrochamos, florecemos e tivemos nossos frutos (que seguem...), acho que todos bastante diferentes.
E agora, aos 50 anos, olho pra estas mulheres tao lindas – cada uma tao especial e tao diferente nas suas características e nas suas qualidades - e me sinto tao orgulhosa e tao agradecida à Vida pelas amigas que tenho.
Sao mulheres fantásticas. Todas tao inteiras, carinhosas, amorosas, lutadoras, incrivelmente competentes e, ao mesmo tempo, completamente diferentes.
E é isto, precisamente, o que me impressiona e o que me orgulhece mais, o respeito e a admiraçao, que sei que todas e cada uma sentimos pela outra, apesar destas “grandes diferenças”.
Ole!! Viva vocês!!

viernes, 23 de marzo de 2012

"He avanzado en la huella de sus pasos como en un sueño despierto,
donde el perfume de la peonia no es ya un olor, sino un florecimiento,
donde el rojo profundo de una hoja de arce en otoño no es ya un color, sino una gracia;
donde mi país no es ya un lugar, sino un arrullo.
Y tambien donde una mano tendida no es ya un gesto, sino un momento de amor, prolongado hasta el sueño, hasta el despertar, hasta el cotidiano."

Del libro "RU", de Kim Thúy

Fora do tempo


Justo numa época em que andava pensando muito sobre a forma como percebemos o tempo, me chegou às maos (e nao acredito em coincidências) um livro – O Museu da Inocência – de Orhan Pamuk, onde baralhava as mesmas idéias, que me inspiravam...
Vivemos na rotina do nosso dia a dia, guiados por um tempo de relógio, regido pelo nosso sol, as estaçoes, os dias, etc., o que constitui a noçao de tempo que temos de toda a vida.
Mas existem uns momentos mágicos, independentes do tempo real, aos que chamo “momentos de eternidade”, onde parece que saímos por um instante de nós mesmos, para introduzir-nos em outro universo.
E, pode ser alguém, uma música, um por de sol, uma palavra, um sorriso, qualquer coisa..., que nos transporta para fora (ou para dentro?) de nós mesmos.
Creio, que sao momentos em que estamos cem por cento presentes, de corpo e alma. Instantes que sao eternos (“o mundo para”...) e, às vezes até parece que se conectam entre si, mesmo que entre um e outro tenham passado dias, ou meses... Às vezes depois de estarmos meses longe de alguém querido, o reencontramos e, depois de uns minutos, “parece que nos tínhamos visto ontem”.
Assim, entendo como se fossem duas dimensoes diferentes de tempo: em uma este é linear, o tempo horário, e na outra sao como pontos isolados, que poderiam estar unidos atravéz desta linha.
Creio, que temos que buscar estes momentos, cultivar este lado mágico da vida... Até me atrevo a achar, que estes momentos sao a verdadeira Vida. O resto... é pra entreter-nos...

jueves, 15 de marzo de 2012

En pareja.


¿Como es que con los años se deteriora tanto la convivencia en pareja?
Observando parejas mayores de mi entorno (padres, suegros, etc.), empieza a inquietarme el tema, pues me parece muy serio el que resulte tan difícil convivir en armonía con alguien a quien hemos querido tanto.
Sí, me preocupa el tema… es como si, con el pasar de los años, fuéramos olvidando las cualidades que nos hicieron fijarnos en la otra persona, de la cual un día nos enamoramos, para quedarnos solamente con sus defectos…
¿Será tan difícil aguantarse a uno mismo y, por eso, resulta insoportable convivir con el otro?
¿Será simplemente un problema individual, que endosamos al otro?
¿Que derecho tenemos de regalarle al compañero nuestras amarguras?
A veces se escuchan noticias de violencia de género entre parejas de más de 70 años…
Yo quiero creer que esto no tiene que ver tanto con la relación de la pareja en si como con el hacerse mayor de cada uno.
Será tan difícil ir aceptando las limitaciones que “nos va imponiendo” la vida a medida que envejecemos, que buscamos desesperadamente un culpable… Pero no tenemos el derecho de cargar todo nuestro mal humor e insatisfacciones personales en otra persona (es más fácil buscar culpables fuera de uno mismo…).
Y más, la preocupación de la “sociedad” no es el aceptar la edad, sino “luchar” contra ella. Tan avanzada la ciencia, tan civilizado el hombre, existe toda una infinidad de productos “anti-age” para la apariencia externa, pero muy poco se hace para impedir que se muera el alma años antes que el cuerpo.
Nos quedamos en manos de la experiencia de cada uno. No hay interés en enseñarnos (o en que aprendamos) a envejecer.
Así que he de estar alerta pues quiero, al envejecer, una vida bella, tranquila y, sobretodo, en armonía con los que tengo cerca…

lunes, 12 de marzo de 2012

Uma rosa é uma rosa.


Às vezes nos entreveramos em discussoes absurdas, onde cada um defende de maneira ferrenha o seu ponto de vista, a sua verdade.
A verdade? É uma... e é o que é.
E logo, estao as interpretaçoes de cada um. E creio que podem existir tantas, quantos habitantes existem no planeta.
Os desacordos, aborrecimentos e, muitas vezes, grandes desentendimentos acontecem por querermos “içar nossa bandeira” e que seja a de todo o mundo.
Agarrar-se a conceitos ou definiçoes é limitar-se.
Entre o que eu digo e o que tu entendes, estao toda a minha vida e toda a tua experiência...
Uma rosa é uma rosa... e só quem se fizesse rosa, pra entender a sua verdade.
"Yo estoy comprometido hasta el final de mis días con la vida
 y me esfuerzo por transformar las cosas,
 y para ello no tengo más remedio que hacer lo que hago y decir lo que soy."
 J. Saramago

jueves, 8 de marzo de 2012

Ojalá estuviera equivocada...



Poco a poco, como quien no quiere, se están introduciendo ideas para volver atrás y cambiar otra vez la ley del tabaco.
Después de dos años “sin humo” en los locales públicos, lo que es logro del sentido común de una sociedad quizás un poco más consciente y civilizada, resurgen artículos en la prensa y telediarios, por los que yo, sinceramente, me pregunto si estamos volviendo al siglo anterior…
Primero, tengo que escuchar que el nº de fumadores en España no sólo no ha disminuido, como todos creemos, sino que ha aumentado después de la Ley Antitabaco. Sin embargo, basta con mirar alrededor para darse uno cuenta, de cuantos conocidos  han dejado de fumar…
Y luego, lo que ya me parece escandaloso, presentan un programa sobre los efectos adelgazantes de la nicotina. O sea, dejar de fumar engorda… Me parece que no hace falta comentarlo, pues en los mismos paquetes de tabaco leemos que fumar adelgaza…
Son ideas que se introducen sin mucho ruido, “entre líneas”, para que, sin darnos cuenta, las vayamos incorporando y cambiemos de opinión.
Espero que todo esto no sea una maniobra para volver atrás y quitar la Ley Antitabaco.
Muchas veces me da la impresión de que quien piensa o escribe los informes cree que la sociedad es tonta, que nadie se inquieta por cosas tan importantes.
No permitamos el engaño. Seamos “civiles”, despiertos, preocupados por el bien de todos.

martes, 6 de marzo de 2012

Filhos.

Um presente da Natureza, pelo qual nos fazemos responsáveis durante tantos anos...
Sao, ao mesmo tempo, renovaçao e continuaçao...
Nos levam tantas vezes a repensar toda nossa existencia, nos obrigam a repassar e reavaliar a nossa vida...
Quantas vezes paramos, sem saber como seguir? Como encurralados frente a novos sentimentos, novas experiências, sem a opçao de parar ou deixar para depois... Tem que seguir em frente, ainda que cheios de dúvidas. Estamos fazendo o correto?... 
E, apesar dessas "idas e vindas", perguntas e respostas, os filhos sao uma espécie de geradores de Amor. Amor este, que vai se retroalimentando durante todos esses anos, para transformar-se num sentimento infinito...
Também aqui, nos levam ao nosso limite... Parece impossível amar mais, sentir mais forte... Por isto tantas vezes dolorido,  porque somos incapazes de sentir"onde termina o pai e onde começa o filho".
E a contradiçao está em que, depois de tantos anos sem quase perceber esta separaçao, chega o momento de empurrá-los para que sigam sozinhos. (Sem que importe se seguirao o "nosso caminho" ou outro completamente diferente.)
E aqui lembro o que diz Saramago: "que nos sao dados como empréstimo"... temos a graça de acompanhá-los por uns anos.
Quero externar aqui o meu "Gracias a la Vida"!!... Por poder acompanhar estas pessoinhas excepcionais que me ensinaram e ensinam tanto. Ainda de "barro fresco", o que me faz estremecer cada dia, pedindo que a vida seja cuidadosa com eles.
E que sejam capazes de soltar amarras... içar  velas... e aproveitar cada brisa que sopre...

viernes, 2 de marzo de 2012


‎...Comulgar con el Universo, encuentro de "criador" y "criatura"...
No hay tiempo ni dimensión.
La eternidad se hace presente.
El presente es pasado y futuro.
Palabras, conceptos, ningún significado. Sólo es estar...sentir...
Tu piel, tu olor... amarte,
Una música, una puesta de sol, el Himalaya,
...Comulgar con el Universo...

Ele é um genio...Um dos meus deuses.

" Escrever é traduzir, mesmo quando utilizamos a nossa própria língua...
Transportamos o que vemos e o que sentimos
para um código convencional de signos... a escrita. E deixamos às circunstancias e aos acasos da comunicaçao, a responsabilidade de fazer chegar à inteligencia do leitor, nao tanto a integridade da experiencia que nos propusemos transmitir,
mas uma sombra, ao menos,
do que, no fundo do nosso espírito,
sabemos bem, intraduzível. Por exemplo:
a emoçao pura de um encontro,
o deslumbramento de uma descoberta,
este instante fugaz de silencio anterior à palavra,
que vao na memória, como o rastro de um sonho
que o tempo nao apagará por completo..." José Saramago.