“Ahora que llevamos unos años por el
mundo (…) y nos damos
cuenta de que ni tuvimos mucho éxito,
ni somos demasiado felices, podemos estar de
acuerdo de que la vida es dura.”
“Nieve” (O. Pamuk)
Já
fazem uns anos… Me lembro perfeitamente do dia em que tive este mesmo
sentimento e me dei conta de que a alegria de cada dia dependia exclusivamente
de mim.
Deixei
de pensar que a felicidade era algo aleatório, que “cai do céu” como um
presente e depende da sorte de alguns, ou azar de outros, para perceber que, ao
contrário, era algo totalmente intrínseco a cada um, cem por cento dependente
das nossas açoes ou pensamentos.
E
isto me fez sentir, ao mesmo tempo, sozinha e liberada.
Sozinha,
pois o “ser feliz” é resultado do esforço e da intençao de cada dia.
Da energia e do amor que ponho em cada açao, tenho a minha satisfaçao e as alegrias, o que, sem dúvida, se propaga pelo entorno. É a lei da "açao e reaçao", todas as minhas açoes têm uma repercussao, imediata ou nao, e tudo aquilo que é feito com amor, devolve amor...
Da energia e do amor que ponho em cada açao, tenho a minha satisfaçao e as alegrias, o que, sem dúvida, se propaga pelo entorno. É a lei da "açao e reaçao", todas as minhas açoes têm uma repercussao, imediata ou nao, e tudo aquilo que é feito com amor, devolve amor...
E
“liberada” dos meus sonhos juvenís de mudar o mundo... de cambiar os outros,
para que sejam mais ou menos felizes, pois nao depende de mim.
Acho
que quando nos sentimos “fracassados”, um a mais na multidao, desvestidos de
nossos títulos e papéis, um grao de areia na praia... uma estrela no
firmamento... nos vemos como realmente somos.
Me emociona este
poder que tem a literatura de que, através de um encontro com os personagens de
uma obra, conheçamos um pouco mais a nós mesmos.
No hay comentarios:
Publicar un comentario